Capítulo 49
Capítulo 49
Flavia prendeu a respiração de repente, aliviou inconscientemente os passos, andando de forma furtiva para pegar o camegador na
mesa.
Ela conectou o cabo de dados no celular, precisava apenas de dois minutos, apenas o suficiente para que o celular ligasse.
Contudo, contrariando suas expectativas, mal havia passado um minuto desde que começou a carregar, o som da água no banheiro cessou, e ela rapidamente desconectou o carregador e correu para fora do quarto.
“Parada!”
Flavia congelou em seus passos, parando abruptamente na porta, mordeu o lábio, segurando firmemente o carregador, sem ousar olhar para trás.
O som de passos aproximou–se por trás dela, seguido por uma risada leve de um h homern. Text property © Nôvel(D)ra/ma.Org.
Essa risada continha tantas nuances, Flavia sentiu seu rosto queimar, coberta por uma vergonha constrangedora.
“Vire–se.”
Apertando o carregador em sua mão, Flavia tomou coragem e se virou, encontrando–se com o peito nu do homem e uma toalha amarrada em sua cintura.
Ainda havia gotas d’água em seu peito, escorrendo lentamente pelos contomos de seus músculos abdominais até a toalha.
“Não foi embora decididamente? O que trouxe você de volta?”
Flavia levantou a cabeça para mostrar–lhe o carregador
s sem alegria.
O sorriso em Thales diminulu um pouco, ou melhor, seus lábios ainda estavam curvados em um sorriso, mas
Sua voz tornou–se mais fria, “Carregar seu celular? Você se esqueceu de que o celular também foi comprado por mim? Permiti que Você o timsse?”
Flavia baixou o olhar, segurando firme o carregador. Ela queria pedir dinheiro emprestado, sem celular, sem dinheiro… como poderia proteger este bebé?
As palavras de Thales cortaram todas as suas possibilidades de fuga.
Ela começou a duvidar, se saindo d. qui, ela poderia realmente sobreviver?
A noite passada ainda estava vivida em sua memória, só de pensar seu coração se enchia de medo.
Uma mão longa se estendeu diante dela, o gesto era claro.
No entanto, Flavia escondeu o celular e o carregador atrás de si, numa tentativa futil de esconder.
Isso fez Thales rir, “Dé aqui”
Flavia fechou os olhos, lentamente estendeu a mão, colocando a celular e o carregador na palma da mão dele.
O celular girou entre seus dedos, brincando com o aparelho, ele levantou os olhos para Flavia, “Você pode ir agora.”
Flavia baixou a cabeça, virou–se e salu.
Thales passava os dedos sobre a tela do celular seu olhar fixo na silhueta delicada que se afastava, mas seus olhos se tomaram frios.
Ao sair da mansão, a tristeza e a amargura subiram por sua garganta, e as lágrimas de Flavia não puderam mais ser contidas, caindo livremente enquanto ela cobria o ventre, sentando–se nos degraus ao lado da mansão.
Ela ainda era incapaz de proteger este bebé.
Ela não era digna, alguém como ela, que mal conseguia sobreviver, como poderia merecer ter um filho.
O bebé em seu ventre provavelmente também não desejaria ter uma mãe como ela….
Ela enterou a cabeça nos joelhos, chorando sem conseguir emitir um som, incapaz até mesmo de expressar sua tristeza básica.
Sentada sozinha, a luz do sol pálida caia sobre ela, enfatizando sua pequenez e solidão.
Andando o dia todo, sem comer nada no dia anterior, Flavia estava tão exausta e sonolenta que até desmalou inconscientemente.
Ela foi para um sonho, um sonho longo, cheio de momentos com Thales.
No sonho, o jovem era frio e sereno, alto e magro, vestindo uma limpa camisa branca.
Ele a esperava na porta da escola, inclinando a cabeça, seus olhos e sobrancelhas soniam.
Naquela época, ele já atraía os olhares de inúmeras garotas, mas naquele tempo… parecia que apenas a presença dela poderia atrair a atenção dele.
Capitulo 49
Ele era o herói dela, sempre estendendo a mão quando ela precisava, sua sombra alta e majestosa fazia com que até olhar para cle parecesse uma blasfémia,
Naquela ingênua juventude, ela não sabia o que era amor so sabia que onde quer que alhasse, lá estava a sombra dele.
Tudo o que guardava em seu coração eram as memórias de cada encontro com ele.
Mas sempre, todos os seus devenelos eram desfeitos.
Capitolo 50