Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária!

Capítulo 15



Capítulo 15

Capítulo 15

Silvano lez questão de ter uma conversa com Inês, que, sem ver outra saída, concordou. Ele a levou para um churrasco, e ao entrarem, um homem por lá soltou uma risada e falou: “Nossa, quando você salu estava com uma, agora aparece com outra, Silvano, não tem receio de se cansar demals?” Content © NôvelDrama.Org 2024.

“Dionisio, se está difícil de enxergar, eu te arrumo um oftalmologista.”

Silvano virou os olhos, cheio de desagrado: “Dá uma olhada, você conhece?”

O homem, Dionisio, apertou os olhos em direção a Inês e disse, esticando as palavras: “Me soa um tanto conhecida…”

Silvano levou Inês para se sentarem e, direto ao ponto, revelou: “A ex–esposa do Noe.” Dionisio Allende por pouco não engasgou com o café que tomava, mas se controlou e engoliu com esforço, observando Inês: “Sra. Guedes?”

“Sou eu.”

Inês respondeu com uma voz firme e apática, porém marcante.

“Você… está bem?”

A reviravolta de cinco anos atrás surpreendeu todo o círculo de amigos quando Inês foi mandada para a prisão por Noe como uma criminosa, sem chance de se

defender.

Mas agora, vendo Inês à sua frente, Dionisio estreitou os olhos um pouco.

Percebeu que Inês havia mudado, mas ao mesmo tempo não. O que se manteve foi sua postura distinta e nobre, mesmo após anos atrás das grades, ainda era a herdeira imponente da familia Guedes. Mas o que se alterou estava em seu olhar.

Como um idoso desamparado, sem brilho e sem esperança. Como se não tivesse mais sonhos neste mundo…

Dionísio intuiu o que tinha acontecido, alguém tão profundamente magoado, como ainda poderia ter amor pelo mundo?

Ficou em silêncio por um momento antes de achar algo para dizer: “Então… Silvano, você a trouxe aqui para… o quê, exatamente?”

Silvano olhou para Inês e falou com cautela: “Eu… estava pesquisando sobre você. Dawn é seu pseudônimo artístico, Inês?”

Capitulo 15

“Dawn?!

Dionisio aumentou o tom: “Aquela estilista excêntrica…? Inés, é você?”

Inês os encarou com um olhar defensivo e franzindo levemente a testa: “Desculpe, não sou eu.”

“Eu…” – Silvano arregalou os olhos, Incrédulo: “Como assim…? Minhas buscas indicavam que era você…”

“Deve ter sido um equívoco.” – Inês baixou a cabeça, mostrando um vislumbre de sua pele clara e delicada: “Não sou Dawn. Estão à procura dela?”

Dionísio mordeu o lábio, sem dizer nada, e então falou devagar: “Nossa empresa tem um projeto e gostaríamos de contratá–la para o design…”

Inês falou indiferente: “Então eu posso passar o contato dela para vocês.”

“Sério?” – Silvano ainda desconfiava, mas se Inês estava oferecendo o contato, isso significava que ela de fato não era Dawn.

Será que foi um mal–entendido?

Dionísio prosseguiu: “Então, por favor, se puder nos passar. Qualquer dúvida, ligue. para o número no cartão.”

Ele entregou seu cartão a Inês, que o aceitou e levantou–se: “Mais alguma coisa?”

“Não, quer que eu te acompanhe até em casa?”

“Não é necessário.”

Inês baixou o olhar, colocou as mãos nos bolsos de seu casaco e saiu com passos longos em direção à saída da churrascaria.

“Nossa…” – Silvano murmurou ao vê–la se afastar: “Tão distante, e ainda assim, tão digna após tanto tempo encarcerada.”

Dionísio apertou um pouco os olhos e tomou um gole do café em sua mão, comentando significativamente: “Acelina não chega aos pés dela.”


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