Capítulo 446
Mal desligou a chamada, Breno tossiu forte, cuspindo sangue.
O rosto de William ficou visivelmente pálido e suas mãos tremiam.
Vinícius nunca tinha visto William tão desorientado antes.
Meia hora depois.
William chegou ao Hospital Santa Cruz com Breno.
Ele correu para a sala de emergência, segurando Breno nos braços e o colocou na maca.
Suprimindo suas próprias emoções, William disse com suavidade a Breno:
– Eu estarei aqui fora, não tenha medo.
Breno ofegava, seu peito pequeno subia e descia rapidamente.
Estou bem, papai, não se preocupe….
Os olhos de William se encheram de lágrimas.
– Sr. William, vamos cuidar de Breno primeiro. – Disse o médico.
Com isso, eles rapidamente empurraram a maca para a sala de emergência.
A mão gelada de Breno se soltou da de William, deixando ele com um vazio no peito.
Ele sentiu um aperto no peito ao ver Breno sendo levado para dentro da sala de emergência, uma sensação de impotência o dominou por completo.
Vinícius se aproximou de William e colocou a mão em seu ombro.
– William, não se preocupe demais, ele vai ficar bem.
William apertou os lábios, mantendo os olhos fixos na sala de emergência.
Doutor! Por favor, não me mande embora. Eu não posso trazer meu filho aqui agora. Apenas me diga o quão grave é, por favor? – Disse Mavis de repente, aparecendo do nada.
Vinícius olhou para Mavis, que segurava o médico pelo jaleco, segurando um relatório
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O médico, impaciente, se virou.
A partir de apenas um relatório, não posso dizer o quão grave é. Preciso examinar a criança pessoalmente. Quantas vezes mais preciso dizer isso?
–
Se eu pudesse trazer meu filho, você acha que estaria implorando assim? – Chorou Mavis.
O relatório não parece bom! Não posso dizer mais nada! Por favor, não me impeça, estou ocupado! – Suspirou o médico.
Com isso, ele se afastou de Mavis.
Com os lábios cerrados, ela abaixou a cabeça, desapontada.
Vinícius desviou o olhar, confuso. Quem seria a criança de Mavis?
Não deveria ser Breno, afinal, ela não tinha tido contato com ele por um longo tempo.
Ao mesmo tempo.
No último andar do Hospital Santa Cruz, Liliane estava assinando o termo de consentimento para a cirurgia. Depois de assinar, ela entregou ao médico e perguntou:
–
Quanto tempo a cirurgia vai durar, mais ou menos?
–
–
– De três a quatro horas. Respondeu o médico, enquanto guardava o documento. Uma craniotomia não é uma cirurgia simples.
– Entendi. Por favor, façam o máximo para acordar a Lucinda. – Concordou Liliane.
– Nós faremos, Srta. Liliane. Pode ficar tranquila. Disse o médico antes de se virar.em. direção ao quarto de Lucinda.
Logo depois, Lucinda foi levada para fora do quarto e Liliane seguiu o grupo em direção à sala de cirurgia.
Olhando para o rosto magro de Lucinda, Liliane se sentiu angustiada, só podendo esperar que os médicos conseguissem acordar ela.
No momento em que os médicos empurraram Lucinda para o quarto, o celular de Liliane.
tocou.
Ela pegou o celular e viu que era Carlos ligando, então atendeu.
A voz suave de Carlos saiu do telefone.
– Lili, você está no hospital?
Liliane se sentou em uma cadeira próxima.
Estou sim, Lucinda já entrou na sala de cirurgia.
Não era às duas da tarde? – Perguntou Carlos, confuso.
– A equipe do William sempre cuidou da Lucinda, então, assim que cheguei, eles disseram que poderiam começar a cirurgia. – Respondeu Liliane.
– Entendi, então estou indo agora. – Disse Carlos.
Não precisa. Recusou Liliane. Se você estiver ocupado no hospital, não precisa se
apressar.
– Já pedi folga, por favor, não me recuse. Insistiu Carlos.
Tudo bem, é no último andar do Hospital Santa Cruz, pode subir direto. – Cedeu Liliane.
– Ok, estarei aí em uns quinze minutos.
Tudo bem.